
PROJETOS EM ANDAMENTO
D a n i e l A a r ã o R e i s
“Guerras civis na Rússia - as bases do socialismo autoritário na Rússia/URSS”
2019-Atual
O projeto propõe a reconsideração da importância das guerras civis na Rússia (1918/1921) no estabelecimento das bases autoritárias do socialismo soviético. A pesquisa engloba cinco revoluções entre 1905 e 1921 (a de 1905, as de fevereiro e outubro de 1917, as guerras civis consideradas uma nova revolução - 1918/1921 - e a revolução de Kronstadt (1921) como última hipótese - perdida - de um socialismo democrático. Apoiada em pesquisas realizadas no Hoover Institution (Univ. de Stanford) e no INALCO (Paris), com apoio da Faperj, através do programa Cientista do Nosso Estado (2019-2022), do CNPq através da concessão de uma Bolsa de Produtividade 1A (2022-2027) e de uma Bolsa de Pós-Doutorado Sênior no Exterior (EHESS, 2021-2022) e do Hoover Institution (Stanford University), a partir de um estágio como Visiting Scholar (julho-setembro/2022)..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Daniel Aarão Reis Filho - Coordenador.
Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
D e n i s e R o l l e m b e r g
“Museus e memoriais da Resistência ao nazismo e à ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Alemanha, Países Baixos e Polônia”.
2018
Descrição: Com a derrota dos fascismos na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os países europeus enfrentaram a difícil tarefa de se reconstruir. Sobre os pilares elaborados no campo da memória, aconteceu a reconstrução da Europa: a identificação de forças coercitivas como elemento essencial dos regimes totalitários e submissão dos países invadidos e / ou ocupados; a percepção da Propaganda como elemento fundamentalmente manipulativo para as sociedades; o argumento de que desconhecia a barbárie que foi cometida. Em outro pilar, esse processo foi sustentado no mito da Resistência: os países, embora derrotados militarmente, não haviam - desde o início até a evacuação dos territórios - se curvado diante do atacante e de seus colaboradores nacionais. O mito da Resistência, então, desempenhou um papel fundamental na restauração das identidades nacionais. Foi neste contexto do fim da guerra até hoje que foram criados inúmeros museus e memoriais da Resistência. Como lugares de memória, eles tinham que consertar isso na memória coletiva; divulgar seus feitos heroicos, celebrá-lo como uma experiência não de uma, parte ou parte da sociedade, mas de todos. A Resistência como identidade, patrimônio da nação. A pesquisa pretende, portanto, estudar as construções da memória da Resistência aos fascismos na Segunda Guerra Mundial, através de museus e memoriais dedicados a ela; verificar como a revisão historiográfica sobre ditaduras na Europa nos anos 1922-1945 a afetou. Esses locais de memória são, portanto, abordados como documento / monumento. Edital Cientistas do Nosso Estado (FAPERJ), 2018-2021.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Bolsa. Cientista do Nosso Estado.
E l i s a C a m p o s B o r g e s
“LOS 80: FICÇÃO E REALIDADE NO PROJETO NEOLIBERAL DE PINOCHET”
2017
Descrição: Este projeto tem como objetivo analisar a primeira temporada da série televisiva Los 80 (2008-2014), produzida no marco da celebração do Bicentenário do Chile. A série, elaborada pelo diretor Andrés Wood, retrata os anos de 1982 a 1990, período do segundo ciclo neoliberal implementado na ditadura liderada pelo general Augusto Pinochet (1973-1990). Seu propósito era mostrar, a partir da narrativa ficcional de uma família de classe média no país, os impactos e dilemas das reformas econômicas e do autoritarismo no cotidiano dos chilenos.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Elisa de Campos Borges - Coordenador.
Financiador(es): Universidade Federal Fluminense - Bolsa.
J a n a í n a M a r t i n s C o r d e i ro
“Identidade europeia e identidades nacionais: memória, monumentos e passado recente na Europa Central - República Tcheca e Hungria (1989-2020)”
2023-Atual
Descrição: Este projeto propõe estudar os processos de construção da memória sobre os passados autoritários da Europa Central no século XX. Após as revoluções de 1989 que colocaram fim às ditaduras comunistas instituídas ainda em fins dos anos 1940, os países da região tiveram que lidar, em meio aos processos de transição democrática, com as questões relativas ao passado recente. Neste sentido, emergiram debates relativos às ditaduras comunistas, mas também sobre a ocupação nazista durante a 2ª Guerra Mundial. O projeto busca, portanto, refletir sobre as formas a partir das quais o passado recente é elaborado e representado nos discursos oficiais e espaços públicos a partir dos processos de redemocratização. Pretende também refletir sobre a apropriação do passado pelos regimes de direita radical que emergiram em determinados países a partir do início do século XXI. Para tanto, tomo como fonte e objeto a construção de monumentos e outros tipos de intervenção na paisagem urbana realizados no pós-1989 em dois países específicos: a República Tcheca e a Hungria..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Doutorado: (1) .
Integrantes: Janaína Martins Cordeiro - Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
J a n a i n a M a r t i n s C o r d e i ro
“De volta à Europa: as políticas de integração das memórias dos países pós-comunistas na União Europeia (República Tcheca e Hungria, 1989-2019)”
2022-Atual
Descrição: Este projeto foi contemplado pelo edital Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ e propõe estudar os processos de (re)integração da Europa Central na União Europeia (UE) após a queda dos regimes comunistas. Mais especificamente, concentra-se nas reivindicações de integração de suas memórias em âmbito europeu. Com relação às políticas sobre o passado, desde meados da década de 1960, a Europa Ocidental deu início a um processo a partir do qual substituiu aos poucos o "paradigma nacional da resistência" pelo "paradigma transnacional da Shoah". Este transformava-se em um critério de memória capaz, em tese, de unificar o continente. A partir da década de 1990, não obstante, os chamados países pós-comunistas reivindicam para si um outro paradigma memorialístico. Consideram que, além do nazismo, foram vítimas de um outro totalitarismo, o comunista. Reclamam, portanto, que para além do Holocausto, os crimes do comunismo sejam reconhecidos como parte das políticas de memória da UE. São, portanto, os meandros dos processos de construção e discussões em torno da memória dos países pós-comunistas diante do paradigma memorialístico erigido pela UE, que este projeto propõe analisar. Para tanto, tomarei como estudo de caso específico as experiências da República Tcheca e da Hungria, entre 1989 e 2019.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) .
Integrantes: Janaína Martins Cordeiro - Coordenador.
Financiador(es): FAPERJ - Auxílio financeiro.
Número de produções C, T & A: 3
J a n a í n a M a r t i n s C o r d e i ro
“Violência política e regimes autoritários no século XX: história, memória e historiografia”
2019
Descrição: Este projeto tem como objetivo contribuir para a consolidação do Grupo de Estudos sobre Violência política e regimes autoritários no século XX. O grupo surgiu ainda no primeiro semestre de 2019, a partir dos diálogos e da expectativa de ampliação dos intercâmbios acadêmicos entre pesquisadores vinculados ao Núcleo de Estudos Contemporâneos da UFF (NEC) e ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ (NIEJ). Sediado no Instituto de História da Universidade Federal Fluminense (IHT/UFF), o grupo nasceu estreitamente vinculado ao NEC/UFF, como expansão e, ao mesmo tempo, reconhecimento das particularidades de uma de suas linhas de pesquisa “Violência política, social e regimes autoritários no século XX”, e ganhou contornos específicos e interinstitucionais a partir do aprofundamento dos diálogos com pesquisadores do NIEJ/UFRJ. Trata-se, portanto, de uma iniciativa interinstitucional dedicada à reflexão sobre temas relativos aos processos de violência política que marcaram o século XX na Europa e na América Latina.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Janaína Martins Cordeiro - Coordenador / Denise Rollemberg - Integrante / Vinicius Liebel - Integrante/ Silvia Liebel - Integrante
Financiador(es): Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - Auxílio financeiro.
M a r c e l o B i t t e n c o u r t
“Guiné-Equatorial: perspectivas comparadas entre o colonialismo português e espanhol”
2015
Descrição: Este estudo objetiva, desde o caso da Guiné Equatorial, proceder uma análise comparada entre a política colonial portuguesa e espanhola para a África. Nessa primeira fase, privilegiar-se-á o estudo do esporte no cotidiano colonial, posteriormente se estabelecendo outros temas de investigação.
Situação: Em andamento Natureza: Projetos de pesquisa
Integrantes: Marcelo Bittencourt (Responsável); Victor Andrade de Melo (UFRJ)
M a r c e l o B i t t e n c o u r t
“Culturas e sociabilidades em Angola (1961-1975)”
2014
Descrição: A pesquisa pretende analisar a última fase do colonialismo português em Angola (1961-1975), que se inicia com o levante armado perpetrado por dois movimentos de libertação nacional, gerando sensíveis mudanças na vida colonial, e termina com a proclamação da independência pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). O objetivo é focalizar as ações e as vivências dos angolanos que não ingressaram explicitamente na luta anticolonial armada, mas que viveram o colonialismo no seu cotidiano. É analisar as tensões e as ambiguidades que se estabeleceram, sobretudo, nos centros urbanos. Esta opção de análise tem merecido, até o momento, menor atenção dos historiadores, em virtude, em grande medida, da concentração de estudos sobre os diferentes conflitos armados que tiveram lugar em Angola.
Situação: Em andamento
Integrantes: Marcelo Bittencourt (Responsável); Izabelle Caroline Gomes Miranda (bolsista IC – CNPq)
M a r c e l o B i t t e n c o u r t
“Nacionalismos e independências”
2013
Descrição: Estudar os diferentes processos de independência ocorridos no continente africano. A perspectiva adotada busca fugir à leitura dos impérios coloniais europeus como lentes para a observação dos processos de independência na África. O objetivo é enfatizar a relação colonizado / colonizador em cada caso, atentando para a relação estabelecida em cada colônia, buscando escapar ainda a qualquer visão homogeneizante quer dos colonizados quer dos colonizadores. O objetivo é analisar as dinâmicas locais em contraposição aos discursos metropolitanos.
Situação: Em andamento
Integrantes: Marcelo Bittencourt (Responsável)